segunda-feira, 27 de abril de 2009

PAIXÃO e o POVO

Escrevo aqui, com toda a certeza para fãs e apaixonados por esportes, seja ele futebol ou Fórmula 1, carros-chefe do nosso 1povo2paixões.

Venho refletir sobre esse sentimento presente em todos, juntamente com uma polêmica, relacionando a F-1 com aquele famoso jogo de 11 guerreiros, digladiando entre quatro linhas. Os dois com grande sucesso e aceitação em público nosso País mostram a PAIXÃO do, principalmente quando temos jogos e o GP Brasil. É aí que entra a polêmica que havia citado.

Quando grandes eventos desses ocorrem, a procura por um lugar é grande, digo isso por sentir na pele à decepção de entrar em uma fila e não conseguir um ingresso para ver meu time do coração. Ou também por ter a decepção de não conseguir ver o maravilhoso circo da velocidade em meu país.

No caso do futebol, grande parte dos ingressos fica nas mãos dos cambistas, aqueles que compram um número considerável de 'tickets' para tentar vender por um preço mais caro ao público. E para quem não tem conhecimento, essa prática não é crime, ou seja, não possui lei para frear a prática.

Já na Formula 1, a discussão não gira em torno de cambistas,embora também exista, mas sim da rapidez com que os lugares são vendidos (sem contar que o preço não é nada barato). As entradas para os setores mais acessíveis do Gp desse ano já se esgotaram, sobrando apenas lugares que custam mais de mil reais.


A - R$ 550 (três dias); R$ 526 (sábado e domingo)
B* - R$ 1.458 (três dias); R$ 1.368 (sábado e domingo)
M* - R$ 1.150 (três dias); R$ 1.060 (sábado e domingo)
D* - R$ 1.900 (três dias); R$ 1.790 (sábado e domingo)
E**- R$ 2.220 (três dias); R$ 2.120 (sábado e domingo)
F* - R$ 1.100 (três dias); R$ 994 (sábado e domingo)
G - R$ 410 (três dias); R$ 356 (sábado e domingo)
V**- R$ 1.656 (três dias); R$ 1.440 (sábado e domingo)


Talvez uma ampliação no numero de arquibancadas, com preços mais “populares” e uma melhor organização na venda dos ingressos amenizariam alguns problemas presentes no evento.


O amante do esporte merece mais respeito em todos os aspectos, principalmente em nosso país que quer sediar uma copa do mundo e que já recebe o campeonato de automobilismo mais famoso e elegante do mundo. A PAIXÃO do nosso torcedor não acabará jamais, mas a paciência e a falta de respeito têm limite.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u416026.shtml

domingo, 26 de abril de 2009

Depois do gol chorado de Ricardinho, uma partida emocionante para o torcedor santista:

Neste domingo, Santos e Corinthians começam a decidir o Campeonato Paulista na Vila Belmiro. Com a vantagem de dois resultados iguais, o Timão recebe o Peixe no jogo de volta no próximo domingo, no Estádio do Pacaembu. Em campo, vários confrontos individuais, como Ronaldo x Kléber Pereira, Neymar x Dentinho e porque não? Mano Menezes x Vagner Mancini!

Na história, essa será a primeira decisão entre as duas equipes, já que em 1984 o Santos foi campeão, mas não era uma final, foi uma coincidência na tabela.

Agora vai um dos jogos mais emocionantes para os corintianos:

A decadência do futebol argentino

Em todo início de Libertadores a análise lógica, quase que automática, é a de que o título será disputado entre os times brasileiros e argentinos, podendo surgir uma zebra de algum outro país. Mas, nos últimos anos, esse chavão tem se mostrado falso. Isso porque, há uma década, os clubes argentinos passam por uma grande crise, que acaba sendo mascarada pelo sucesso do Boca Juniors nesse período. Mas a primeira fase dessa Libertadores deixou isso escancarado. Três dos cinco argentinos (River Plate, San Lorenzo e Lanús) chegam na última rodada já eliminados, e em grupos que não são lá muito difíceis.

O fato é que desde 1996, quando o River Plate conquistou a sua última Libertadores, o sucesso da Argentina na competição se limita ao Boca. Nesse período, o clube conquistou quatro títulos e foi vice-campeão uma vez, enquanto os demais times do país sequer chegaram em finais. No mesmo período, dez clubes brasileiros disputaram a decisão da Libertadores (Cruzeiro, Vasco, Palmeiras, São Caetano, Santos, São Paulo, Atlético/PR, Inter, Grêmio e Fluminense) e cinco conquistaram o título.

Em favor dos argentinos, podemos dizer que eles passam pelo mesmo problema que o Brasil: a saída cada vez maior e cada vez mais cedo dos bons jogadores e até dos medianos. O problema é que os portenhos têm uma população muito menor do que a nossa e, além disso, o futebol lá é muito concentrado em Buenos Aires, o que diminui a capacidade de revelar jogadores em massa, como ocorre no Brasil. Mas, então, como justamente nesse período em que os clubes argentinos afundam nas dificuldades, o Boca Juniors conseguiu se tornar o clube mais vencedor do futebol mundial nos últimos dez anos? Simples: eles conseguem explorar o potencial econômico que possuem graças a sua grande torcida, tendo um ótimo marketing (desde produtos licenciados até o cemitério do clube), além de possuir uma excelente estrutura para categorias de base, revelando praticamente um grande jogador por temporada, conseguindo, assim, tornar o futebol rentável. Em todos esses aspectos, os demais clubes do país parecem times de várzea se comparados ao Boca.

É claro que é um exagero dizer que o futebol doméstico argentino está condenado a ser um "novo Uruguai" e que os clubes não conseguirão se recuperar. Mas, hoje, eles estão claramente num patamar abaixo do Brasil. Tanto que nessa Libertadores, além do Boca, apenas o Estudiantes passou para a segunda fase. E o time de La Plata, apesar de ser uma equipe experiente e atual vice-campeão da Copa Sul-Americana, não parece ter condições de disputar o título. Então, aquela análise-padrão de todo início de Libertadores precisa ser modificada: os favoritos são os times brasileiros e o Boca Juniors, podendo aparecer uma surpresa do Equador, da Colômbia...ou da Argentina.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Culpados


Na guerra e no amor vale tudo, mas no futebol não. Sábado passado, no Palestra Itália, o transtornado Diego Souza voltou à campo, após ser expulso, e deu uma rasteira em seu adversário santista, Domingos. O ocorrido se deu depois da entrada do jogador alvinegro, que, no gramado foi em direção ao palmeirense, bateu boca, provocando a expulsão de ambos. A intenção então de Domingos ficou clara aos quase 30 mil torcedores, a exclusão do melhor jogador do adversário na partida. Para completar a cena circense, o zagueiro santista simulou ser atingido pelo avante palestrino em seguida ao cartão vermelho, provocando revolta de Diego.
A atitude impensada do palmeirense certamente acarretará em uma dura punição no Tribunal de Justiça Desportiva. No entanto é de se pensar se o tipo de malandragem de Domingos ainda é cabível ao futebol moderno. Foi esse tipo de esperteza que deu o tom melancólico à despedida de um dos melhores jogadores de todos os tempos, Zinedin Zidane. Quem não se lembra das ofensas proferidas pelo italiano Materazzi e na sequência a reação do craque francês em forma de cabeçada?
Domingos foi tão irresponsável quanto o Diego Souza, o jogador do time da baixada foi dissumulado, calculista e frio. A reação do palmeirense foi fruto do sangue quente de quem havia sofrido uma injustiça e perdido o temperamento pela desonestidade de um companheiro de profissão. O atacante alviverde teve uma reação humana, burra e errada, mais ainda assim humana. Já o santista entrou de caso pensado, fez o que fez cerebralmente, a atitude anti-desportiva foi tomada com consciência, remetendo ao caso do chileno Rojas, na ocasião o jogador do Chile foi banido do futebol após simular, com um corte de uma lâmina, ter sido atingido por um rojão no Maracanã em partida das eliminatórias contra o Brasil. A diferença entre Domingos e Rojas, um tinha uma lâmina para deixar a atuação mais real.
Diego deve ser punido, mas igualmente deve ser o santista Domingos. Chega de malandragem suja no futebol!
Foto:Gazeta Press

O rapa de Diego





A cabeçada de Zidane


segunda-feira, 20 de abril de 2009

Chelserinthians x Barçantos

1 Povo 2 paixões adverte: o conteúdo de comparação do texto a seguir diz respeito a proximidade de estilos e não técnica. Isto posto, para evitar algum torcedor de ânimo mais exaltado e de fim de semana menos vitorioso, seguirei contando a idéia que me acometeu nas últimas horas. Quarta passada foram defininidos os confrontos nas semi-finais da competição mais importante da Europa, ontem foi definido o confronto do torneio regional mais importante do Brasil. O que uma coisa tem com a outra? Bem, aqui começo a polêmica, um confronto das semis da Champions League me parece muito semelhante ao da final do Paulista.

PARE POR AQUI! (Você que ficou indignado com a o parágrafo inicial é melhor parar por aqui! Nem eu ou blog nos responsabilizamos por possíveis ataques de nervos provocados pelas palavras não medidas de quem vos escreve.)

De fato para alguns seria muita heresia comparar a mais glamurosas das competições de clubes do mundo com o nosso humilde regional, porém sigo com minha petulância ufanista. O duelo entre Chelsea e Barça, para mim, se assemelha muito com o do Corinthians e Santos. Agora venho com a segunda tarefa desse texto, depois de chocar com uma afirmação obscena, tenho que me explicar.
Vamos lá. Sigam comigo nessa empreitada, quem não estancou em nenhuma das advertências acima. Corinthians e Chelsea tem muito em comum, além do fato de estarem ou já terem se envolvido com o dinheiro de magnatas russos. Ambos têm como características serem times consistentes, pragmáticos e encardidos. O Chealsea assim como o Corinthians tem um atacante forte e mais pesado (Drogba dos blues e Ronaldo do alvinegro), o timão como os ingleses contam com um atacante leve respectivamente Dentinho e Malouda. A composição do meio campo dá-se através de dois volantes, um de forte marcação: Essien e Cristian, outro que rouba bola e organiza o time: Lampard e Elias. O setor central é completado por uma meia organizador: Ballack e Douglas e por um jogador que ora se apresenta ao ataque como terceiro atacante ora compõe o meio: Kalou e Jorge Henrique. Fora a linha de quatro que tanto o time de Mano Menezes como o de Guus Hiddink mantém atrás.
Com o texto já profanado e minhas palvras já manchadas, continuo a cuspir na cara dos amantes do futebol, sem salvação à minha alma comparo o Santos com Barcelona. Sem ter a audácia de explicar o carrosel que é o meio campo azulgrená dos catolões, comparo o time de Neymar ao de Messi pelo trio, quarteto, quinteto de ataque seja lá o que for. Ambos tem um jogador habilidoso que faz tanto as vezes de atacante quanto de meia amador: o argentino Messi e o novo filho de Pelé: Neymar. Camp Nou e a Vila sempre deparam-se com um jogador rápido vindo de trás: por momentos Iniesta e Mádson, por outros Paulo Henrique e Xavi. Completando o carnaval das comparações temos Eto'o Pereira e Kleto'o.
Com o amontoado de palavras já corrompido pela minha ousadia prepotente, finalizo em dizer que se não é tanto pelas características táticas, já que eu mesmo não encontrei o homônimo ao Henry no Santos, digo que a final da Paulista League e a semi do Champião vão colocar frente à frente: times leves com times consistente, quem vencerá? Parafraseando o Mano, exercício de futorologia eu deixo para meu colega Muricy.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Muito Obrigado Liverpool!


Comecei acompanhar futebol europeu entre o ano de 2004 e 2005, até então minha sede por futebol era restrita aos jogos nacionais, mas especificamente aos jogos de meu time. Contudo devido à uma despretenciosa troca de canal, descubri logo a nata da Europa, a UEFA Champions League. A primeira competição européia que assisti foi a Liga dos Campeões de 2004 /2005.

Logo me apaixonei, foi esse torneio que me fez procurar e pesquisar mais sobre as competições européias de perto, desde então não perco mais nem a competição máxima da Europa, ou os nacionais da Inglaterra, Itália, Espanha e Alemanha.

Pois bem, a final da CL na temporada que comecei a acompanhar foi a histórica entre Liverpool x Milan. Na ocasião recebi a proposta de assistir o ultimo episódio da saga do Star Wars(a qual sou muito fã) que estreara no cinema na semana anterior, respondi que não, que eu queria assistir a final da Liga dos Campões, um amigo tirou sarro da minha cara e disse que a final do ano anteiror entre Porto e Mônaco tinha sido muito ruim, contudo eu insisti em ficar e assistir.

Não me arrependo. Assisti um dos melhores jogos da minha vida, e segundo muitos presenciei ao vivo, mesmo que não em loco, a maior final da Champions League da história. Para quem não se lembra, no primeiro tempo o Milan deu show, e aparentou que ia golear, os primeiros 45 minutos acabaram com 3 a 0 a favor da esquadra italiana. Porém bastaram 15 minutos da etapa complementar para o time da terra dos Beatles igualarem o marcador. O jogo seguiu empatado até os penais. Nas cobranças o goleiro reserva Dudek se destacou e deu o título ao Liverpool.

Para que tudo isso? É só para falar da minha imensa gratidão ao Liverpool, que nem é meu time favorito na Inglaterra, que na tarde de hoje deu a todos nós um espetáculo de jogo com co-autoria do Chelsea.

Mais uma vez existia a possibilidade de nem ver o jogo, pensara em ir a academia. Mas resolvi deixar o exercício para depois do jogo. Mais uma vez uma decisão acertada. Logo nos 20 minutos iniciais o Liverpool marcou 2 vezes, colocando-o bem próximo da classificação, o time de Benítez precisava só de mais um tento para colocá-lo na próxima fase, já que na primeira partida havia levado 3x1 dos blues em pleno Enfield Road. Os reds dominavam a partida até o fim da etapa inicial. Na volta do intervalo, aos 6 minutos, Reina se confudiu com leve desvio de Drogba após cruzamento e empurrou a bola para o fundo de suas próprias redes. Mais 6 minutos e cobrança de falta perfeita de Alex igualou o placar. O jogo então entrou em um pequeno marasmo, que durou só até os 31 minutos, quando Lampard virou o jogo para delírio da torcida no Stamford Bridge. O coach do Liverpool parecia ter aberto mão da classificação e sacou sua principal estela Fernando Torres. Porém seus comandados não perderam todas as esperanças e com 2 gols, um de Lucas e outro Kuyt, em 2 minutos viraram novamente a partida. Mais um gol bastaria para os reds seguirem na competição, esse gol veio, mas foi para o Chelsea que com um golaço de Lampard pulverizou as esperanças do time vermelho.

Mas mesmo com a desclassificação, OBRIGADO LIVERPOOL 2 VEZES.


Para ver os gols de hoje o link do muito util ESPN 360



A final de 2005 para matar as saudades





sábado, 11 de abril de 2009

Paulistão começa eletrizante


Depois de 190 jogos sem grandes emoções, o Campeonato Paulista finalmente começou pra valer. E na primeira semifinal, Santos e Palmeiras fizeram um grande jogo na Vila Belmiro. A equipe santista venceu por 2 a 1, de virada, e agora jogará por um empate no Parque Antártica para chegar na final.
O jogo começou movimentado. Antes que o Palmeiras abrisse o placar, aos oito minutos do primeiro tempo, com um gol de Keirrison, cada equipe já havia perdido uma chance clara de marcar. Após o gol sofrido, os santistas chegaram a ver a vaca tomar o caminho do brejo. Mas, em campo, o alvinegro não se abateu e pressionou o Palmeiras que, por sua vez, não soube tirar a velocidade do jogo como havia feito no Recife. Aos 18 minutos, Kléber Pereira empatou. E até o fim do primeiro tempo foi o Santos pressionando e o Palmeiras tentando o contra-ataque.
No segundo tempo começaram a aparecer as figuras que decidiram o jogo. Primeiro foi Neymar. Com um minuto, o garoto marcou um belo gol, coroando o seu melhor jogo como profissional. Neymar teve a grande atuação que Keirrison não consegiu ter do lado palmeirense. Apesar do gol, o K9 não foi bem e, em outras duas oportunidades que teve, finalizou bizonhamente. O melhor do Palmeiras, mais uma vez, era Diego Souza, com ótimas jogadas individuais. Com a desvantagem, Vanderlei Luxemburgo sacou Fabinho Capixaba e colocou Lenny. O Verdão foi pra cima, de forma até desordenada. Mas ainda conseguiu criar algumas chances, e em todas elas esbarrou em Fábio Costa, a segunda figura decisiva do Santos. O goleiro pode ter todos os defeitos do mundo, mas como ele cresce em jogos decisivos!
Nos últimos 20 minutos de jogo, já sem Neymar em campo, a situação foi a inversa do primeiro tempo: o Palmeiras pressionando e o Santos contra-atacando. O alviverde ficou com a defesa muito exposta e quase pôs tudo a perder. O Santos por muito pouco não fez o terceiro gol, com Róbson. Mas Marcos, com uma ótima defesa, evitou o gol que deixaria a sua equipe em péssima situação no confronto.
Agora, o Santos terá folga até o próximo sábado, dia da partida de volta no Parque Antártica. Já o Palmeiras inicia na próxima quarta-feira uma sequência de três jogos decisivos em apenas seis dias, todos em casa: Sport, Santos e LDU, na terça-feira de Tiradentes. E um empate em qualquer um desses jogos significará a eliminação da equipe do Paulistão ou da Libertadores. Ou seja, serão três jogos de Parque Antártica na sua essência. Isso porque esse é um estádio onde não existe meio termo: todo palmeirense aprende desde pequeno a ir até ele sabendo que ou irá comemorar uma vitória épica ou chorará uma derrota catastrófica. E, nessa semana, esse sentimento se multiplicará por três. Então, daqui a dez dias o Palmeiras poderá estar na final do estadual e com a classificação bem encaminhada na Libertadores. Caso contrário, Vanderlei Luxemburgo e seus comandados serão enforcados em praça pública, na noite de 21 de abril.
Imagem: globo.com
Confira os gols da vitória do Santos sobre o Palmeiras:

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Palmeiras sobrevive na Ilha


Quem acompanhou a partida da Ilha do Retiro nesta quarta-feira viu um Palmeiras diferente. Um time "copeiro", que demonstrou uma competitividade que não se via nos demais jogos do ano. Por isso, o Verdão conseguiu vencer o Sport por 2 a 0 e renascer na briga por uma vaga nas oitavas-de-final da Libertadores. Venceu, também, por causa da grande atuação de Diego Souza, que fez o que todos esperavam dele desde a sua chegada, em janeiro de 2008: foi o protagonista de um jogo decisivo, com direito a um gol de craque.

Já o Sport conheceu a sua primeira derrota no ano e viu cair uma invencibilidade de mais de 20 jogos atuando em seu estádio. Muito porque o técnico Vanderlei Luxemburgo, depois de três derrotas para o rubro-negro pernambucano em 2008, viu que tinha que mudar o estilo de jogo do Palmeiras para vencer na Ilha do Retiro. E, também, porque o time do técnico Nelsinho Baptista acreditou que era imbatível em casa. A verdade é que em termos de qualidade técnica o Sport é o time mais fraco do grupo 1 da Libertadores e havia conseguido resultados expressivos, como a vitória sobre o Colo-Colo no Chile, jogando um futebol acima das suas possibilidades. Um time como esse não pode nunca deixar de ter consciência das suas limitações. Foi assim que o Sport conquistou o título da Copa do Brasil e é assim que pode se classificar na Libertadores.

Ao fim do primeiro turno, o grupo 1 da Libertadores está totalmente indefinido. A LDU venceu o seu jogo em casa e perdeu os dois jogos fora, enquanto Palmeiras, Sport e Colo-Colo compensaram fora de casa derrotas sofridas em seus domínios. Com isso, Colo-Colo e Sport, que fizeram dois jogos em casa, têm seis pontos. Já Palmeiras e LDU, que realizaram um jogo em casa, estão com três pontos. Faltando três rodadas, tudo pode acontecer. Até um inacreditável empate quádruplo, com as quatro equipes terminando com nove pontos ganhos. Para isso, basta que todos os mandantes vençam seus jogos. Ou, então, que se repita o que aconteceu nesse primeiro turno.
imagem: Agência/EFE


Jogos de ida das Quartas na Champions


Os jogos de ida validos pelas quartas de final da Champions League foram emocionantes, e surpreendentes.

Na terça o Manchester empatou em 2x2 com o Porto, e foi um ótimo resultado para os ingleses, pois jogaram bem pior. O Porto foi a Manchester com o discurso que iria jogar para frente e tentar ganhar o jogo... Ninguém acreditou... Mas foi o que realmente aconteceu. E ficou difícil para os diabos vermelhos, mas nada impossível.

Enquanto isso, na Espanha o Villareal e o Arsenal faziam o pior jogo dos quatro, jogo bobo, sem grandes emoções, porem com o gol mais bonito de todos marcado pelo togolês Adebayor. Os times empataram em 1x1, e agora os londrinos levam uma pequena vantagem para a Inglaterra.

Na quarta o Barcelona nem tomou conhecimento do Bayern de Munique, enfiou logo 4x0 no primeiro tempo, e não fez mais no segundo por que resolveu administrar o resultado. Acho impossível os bávaros reverterem o resultado na Alemanha, mas no futebol tudo é possível.

Em Liverpool, os anfitriões abriram o placar logo aos seis minutos de jogo. Acreditava-se que os Reds iriam abrir uma boa vantagem para jogar na próxima semana em Londres. Mas, o Chelsea empatou de escanteio, e no segundo tempo fez mais dois. 3x1 para os visitantes, e a situação do Liverpool complicou, mas, copeiro como é, ainda acredito que eles possam virar o resultado.

Na próxima semana as definições, eis meus palpites para as semi-finais da competição:

1 – Manchester X Arsenal
2 – Barcelona X Chelsea


Veja o Golaco que Adebayor fez: http://www.youtube.com/watch?v=4wXj9lvyQqI


Foto:

Site oficial do Daniel Alvez

terça-feira, 7 de abril de 2009

Da loucura à tristeza


Estava escrito nas entrelinhas, mas ninguém quis ver.

Os técnicos, os dirigentes, os jogadores, os jornalistas, e EU, sempre colocamos o Adriano como um grande mau exemplo, um jogador que depois de atingir feitos maravilhosos e ganhar o belíssimo apelido de Imperador, voltou-se para a noite e esqueceu de sua vida como jogador profissional de futebol.

Em 2004 Almir Ribeiro, pai do atacante faleceu aos 46. E Adriano começou a se perder.

Em 2006 na copa já não era o que era. E foi piorando.

O mau exemplo, o jogador maravilhoso que preferia baladas, mulheres, bebidas e carros do que seguir uma carreira profissional, na verdade é um cara que perdeu o pai, e nunca superou isso.

Nos últimos dias varias noticias tristes, Adriano, passava por crises fortes de depressão. Tornou-se viciado em cigarro e alcool. Perdeu o controle de sua vida. E nunca ninguem o ajudou, alguns ate, judiaram.

Escândalos atrás de escândalos, e a mídia descendo o pau.

Seu empresário que tenta a todo custo criar uma figura paterna, diz que com drogas, Adriano nunca se meteu. Mas cigarro bebidas e a noite são drogas, mesmo que lícitas.

Agora Adriano está sendo tratado como deve ser, como uma pessoa triste, que perdeu sua genialidade em meio à loucura de uma perda tão preciosa. Será internado numa clinica de recuperação, muito provavelmente na Europa.

“Adriano precisa de apoio, nunca vi isso acontecer.” Disse José Mourinho

E os técnicos, os dirigentes, os jogadores, os jornalistas e EU, temos que pedir desculpas por um monte de besteira que se jogou no ventilador.

E torcer, torcer muito para que este Adriano sofrido, com sérios problemas de dependência com álcool, e com profunda depressão que já dura 5 anos, volte a ser o Imperador e meta muito gol, como aquele na final da Copa America contra a Argentina!

Adriano, volte logo!
FOTO: Globo.com

http://www.youtube.com/watch?v=s1pDISxx7Ko--- > Gol da final da Copa America de 2004

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Tapetão na F1

A polêmica dos difusores (utilizados pelas equipes BrawGp, Toyota e Williams) ainda está em pauta. Após duas corridas e o domínio evidente da "gangue dos difusores" fez com que as outras equipes apelassem para a FIA. A Corte de Apelação da Federação Internacional de Automobilismo decidirá se a peça é considerada legal.

Lembrando que a FIA já declarou uma vez que não havia irregularidade nenhuma.

Felipe Massa, piloto da Ferrari se pronunciou sobre o assunto. "Está todo mundo contra o difusor. Se continuar do jeito que está, o campeonato acabou" disse o piloto brasileiro que ainda não pontuou nessa temporada.

Ross Braw, dono da equipe líder do campeonato disse que o projeto foi oferecido as outras equipes em 2008, e se diz com a consciência limpa. "A minha consciência está muito limpa. Coloquei vários assuntos na mesa, mas eles não estavam interessados. Agora estão" disse Ross.


Veja como funciona o famoso DIFUSOR:




Agora confira a classificação se algum tipo de punição fosse aplicada:



PilotoEquipePontos
1º Fernando Alonso (ESP)Renault11,5
2º Nick Heidfeld (ALE)BMW Sauber9
3º Sébastien Buemi (SUI)Toro Rosso9
4º Sébastien Bourdais (FRA)Toro Rosso8
5º Mark Webber (AUS)Red Bull6
6º Adrian Sutil (ALE)Force India5
7º Lewis Hamilton (ING)McLaren3
8º Giancarlo Fisichella (ITA)Force India3
9º Felipe Massa (BRA)Ferrari2,5
10º Nelsinho Piquet (BRA)Renault1
11º Sebastian Vettel (ALE)Red Bull1
12º Kimi Raikkonen (FIN)Ferrari0,5
13º Robert Kubica (POL)BMW Sauber0
14º Heikki Kovalainen (FIN)McLaren0
- Jenson Button (ING)*Brawn -
- Rubens Barrichello (BRA)*Brawn -
- Jarno Trulli (ITA)*Toyota -
- Timo Glock (ALE)*Toyota -
- Nico Rosberg (ALE)*Williams -
- Kazuki Nakajima (JAP)*Williams -
* pilotos de equipes que usam os difusores.

Foto:Arte/lancenet

sábado, 4 de abril de 2009

Vale a pena mudar?

Os boatos de um possível desgaste entre o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez e o técnico Mano Menezes por causa da demissão do gerente de futebol Antônio Carlos ganharam força nos últimos dias. O diário "Lance!" e o "Jornal da tarde" deram, nessa sexta-feira, a notícia de que Andrés teria convidado Vanderlei Luxemburgo para ser o próximo técnico do clube do Parque São Jorge. A mudança, a princípio, só ocorreria no ano que vem. Mas pode acontecer antes, dependendo dos resultados de Palmeiras e Corinthians no mês de abril. Caso o Palmeiras não conquiste o título paulista e seja eliminado na primeira fase da Libertadores existe a possibilidade da demissão de Luxemburgo. E se, somado a isso, estiver a eliminação corintiana no estadual, ele poderia desembarcar no Parque São Jorge no início de maio.

A verdade é que demitir Mano Menezes após o Paulistão seria uma demonstração total de amadorismo por parte de Andrés Sanchez, que muitas vezes é criticado por ser "torcedor demais". Já o presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzzo, é exatamente o oposto, sinônimo de profissionalismo. O seu único pecado é confiar demais em Vanderlei Luxemburgo, talvez por ter na lembrança aquele treinador que ele ajudou a trazer ao Parque Antártica em 1993. O problema é que, 16 anos depois, Luxemburgo não é nem sombra daquele treinador.

Os dois técnicos estão a pouco mais de um ano no cargo. Nesse período, é inegável que Mano Menezes faz um trabalho melhor. Tirou leite de pedra ao levar o time, ainda em formação, até a final da Copa do Brasil de 2008. Depois, venceu a Série B com o pé nas costas e montou uma base para 2009. Na atual temporada, o grande objetivo do Corinthians é se classificar para a Libertadores, seja vencendo a Copa do Brasil, seja ficando entre os quatro primeiros do Campeonato Brasileiro. Objetivo possível, caso mantenha o atual treinador.

Já no Palmeiras, a análise do trabalho de Vanderlei Luxemburgo é que ele podia estar fazendo mais com o que tem nas mãos. Em 2008 venceu o Campeonato Paulista mas não soube montar a tão prometida base para 2009 e, no começo do ano, se viu obrigado a reformular a equipe. A sensação é que, com metade do que se gasta com ele, daria para trazer um treinador capaz de fazer um trabalho melhor. Mas, por falta de grandes opões no mercado, um novo técnico no meio da temporada seria uma incógnita no Palmeiras. Já no Corinthians, mudar agora seria andar vários passos para trás.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Altitude SIM!

Depois da belíssima atuação dos Argentinos da partida de ontem, e também do empate do Paraguay e do Brasil em Quito no Equador, voltou a se comentar sobre os efeitos da altitude nos atletas. Que ela tem efeito nos jogadores, e que influência no jogo não tem como negar, o que está em questão, para mim, é se isso deve ser banido ou não.

Bom, na minha modestíssima opinião, não tem que banir coisa nenhuma, existe uma coisa que se chama fator casa que nunca pode ser ignorado. Esses países têm a seu favor a altitude, e daí?

Nunca ouvi falar em jogos em extrema humidade, como é o caso de Manaus aqui no Brasil, ou de extremo frio, como na Rússia serem vetados pela FIFA.

Se as pessoas acreditam que fatores geográficos influenciam tanto assim, deveria ser criada uma CNTP do esporte, ou será que quando Noruegueses vêm jogar no Brasil, num clima de 40 graus e de humidade relativa do ar a 100% eles não sentem?

Será que um africano de Togo, quando vai jogar na Suécia não sente?

O fator casa faz parte do futebol, e que todos me perdoem, a altitude ajuda, mas o jeitinho que a Argentina jogou não justifica, mesmo por que isso nunca havia acontecido, a Bolívia sempre foi saco de pancada e 6 pontos garantidos.

Agora, que começa a tirar pontos dos grandes e a enfiar uma goleada como a de ontem, começam a reclamar.

Brasil, Argentina, vão treinar, parar de achar que são os reis do futebol e fiquem 1 semana lá em adaptação.

Fazendo isso e mostrando um tiquinho de vontade, será 6x1 de novo, mas dessa vez para os grandes, por que cá entre nós, ô timinho horrivel esse da Bolívia!!!

Altitude 6 x1 Argentina


Em dezembro de 2007 a entidade máxima do futebol queria proibir jogos em locais com altitude a cima de 2700 metros. Muitos paises protestaram, inclusive a Argentina. Pois bem ontem dia primeiro de Abril de 2009 entrará na história como dia da maior goleada sofrida pela Argentina em eliminatórias para a Copa do Mundo. E por ironia do destino a partida foi realizada em uma altitude de 3600 metros, que caso a intenção da FIFA fosse ratificada, não teria acontecido.

O técnico e maior ídolo argentino chegou a fazer um jogo com o presidente boliviano em La Paz Evo Moráles, para demonstrar que a altitude não influenciava em nada em relação ao desempenho dos jogadores, pelo jeito Maradona se enganou. Ontem ao menos, o comandente de nossos hermanos não foi polêmico nem contraditório, disse que o time boliviano jogou melhor que sua equipe, e exaltou a quantidade de chances que a Bolívia conseguiu criar.

Mas se formos analisarmo friamente, nunca a Bolívia conseguiria um resultado como o dessa quarta-feira, caso não contasse com um fator externo, a diferença de qualidade dos dois times é tão grande que fica difícil até mensurá-la. Enquanto a Argentina continua sendo uma das favoritas ao próximo título mundial, a Bolívia não seria favorita em um torneio nem se disputasse o Paulistão. O fato é que a altitude é um doping aos atletas que contam com ela ao seu favor, e que se nenhuma atitude for tomada, a superioridade técnica e tática continuará a sucumbir ao fator extracampo que é essa maldita altitude.
Foto: Página inicial do diário digital Olé
Assista os melhores momentos do jogo entre Evo e Maradona no link: http://www.youtube.com/watch?v=RIvimsP97sk

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Não adianta


Por mais que a seleção de Dunga nos faça ter um sentimento contrário a ela em alguns jogos, chega no dia de mais uma batalha fico eufórico.

O Peru é o lanterninha, Brasil tem Kaka, Ronaldinho, Pato, Robinho etc. etc. etc. etc.
O que eu posso imaginar?
No mínimo uma goleada. Com direito a show de alguns de nossos artistas da bola.
Lembro como se fosse ontem, que tive o mesmo sentimento contra a Boívia, e nada aconteceu.
Mas não adianta, o Brasil é tão mas tão superior que volto a acreditar, não sei se esse sentimento vai durar para sempre, mas adivisão do coração me intriga, também, um time que ganha como ganhou de Portugal e Italia, duas seleções fortes, a última a atual campeã mundial.
Não dá para não imaginar uma surra e um futebol brilhante. 
Mas jogos contra Colombia, Bolívia e Equador, deixam uma pulguinha atrás da orelha.
O jogo é hoje em Porto Alegre.
Só resta torcer!

Imagem: Jornal Luzitánia