segunda-feira, 20 de abril de 2009

Chelserinthians x Barçantos

1 Povo 2 paixões adverte: o conteúdo de comparação do texto a seguir diz respeito a proximidade de estilos e não técnica. Isto posto, para evitar algum torcedor de ânimo mais exaltado e de fim de semana menos vitorioso, seguirei contando a idéia que me acometeu nas últimas horas. Quarta passada foram defininidos os confrontos nas semi-finais da competição mais importante da Europa, ontem foi definido o confronto do torneio regional mais importante do Brasil. O que uma coisa tem com a outra? Bem, aqui começo a polêmica, um confronto das semis da Champions League me parece muito semelhante ao da final do Paulista.

PARE POR AQUI! (Você que ficou indignado com a o parágrafo inicial é melhor parar por aqui! Nem eu ou blog nos responsabilizamos por possíveis ataques de nervos provocados pelas palavras não medidas de quem vos escreve.)

De fato para alguns seria muita heresia comparar a mais glamurosas das competições de clubes do mundo com o nosso humilde regional, porém sigo com minha petulância ufanista. O duelo entre Chelsea e Barça, para mim, se assemelha muito com o do Corinthians e Santos. Agora venho com a segunda tarefa desse texto, depois de chocar com uma afirmação obscena, tenho que me explicar.
Vamos lá. Sigam comigo nessa empreitada, quem não estancou em nenhuma das advertências acima. Corinthians e Chelsea tem muito em comum, além do fato de estarem ou já terem se envolvido com o dinheiro de magnatas russos. Ambos têm como características serem times consistentes, pragmáticos e encardidos. O Chealsea assim como o Corinthians tem um atacante forte e mais pesado (Drogba dos blues e Ronaldo do alvinegro), o timão como os ingleses contam com um atacante leve respectivamente Dentinho e Malouda. A composição do meio campo dá-se através de dois volantes, um de forte marcação: Essien e Cristian, outro que rouba bola e organiza o time: Lampard e Elias. O setor central é completado por uma meia organizador: Ballack e Douglas e por um jogador que ora se apresenta ao ataque como terceiro atacante ora compõe o meio: Kalou e Jorge Henrique. Fora a linha de quatro que tanto o time de Mano Menezes como o de Guus Hiddink mantém atrás.
Com o texto já profanado e minhas palvras já manchadas, continuo a cuspir na cara dos amantes do futebol, sem salvação à minha alma comparo o Santos com Barcelona. Sem ter a audácia de explicar o carrosel que é o meio campo azulgrená dos catolões, comparo o time de Neymar ao de Messi pelo trio, quarteto, quinteto de ataque seja lá o que for. Ambos tem um jogador habilidoso que faz tanto as vezes de atacante quanto de meia amador: o argentino Messi e o novo filho de Pelé: Neymar. Camp Nou e a Vila sempre deparam-se com um jogador rápido vindo de trás: por momentos Iniesta e Mádson, por outros Paulo Henrique e Xavi. Completando o carnaval das comparações temos Eto'o Pereira e Kleto'o.
Com o amontoado de palavras já corrompido pela minha ousadia prepotente, finalizo em dizer que se não é tanto pelas características táticas, já que eu mesmo não encontrei o homônimo ao Henry no Santos, digo que a final da Paulista League e a semi do Champião vão colocar frente à frente: times leves com times consistente, quem vencerá? Parafraseando o Mano, exercício de futorologia eu deixo para meu colega Muricy.

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