Em dezembro de 2007 a entidade máxima do futebol queria proibir jogos em locais com altitude a cima de 2700 metros. Muitos paises protestaram, inclusive a Argentina. Pois bem ontem dia primeiro de Abril de 2009 entrará na história como dia da maior goleada sofrida pela Argentina em eliminatórias para a Copa do Mundo. E por ironia do destino a partida foi realizada em uma altitude de 3600 metros, que caso a intenção da FIFA fosse ratificada, não teria acontecido.
O técnico e maior ídolo argentino chegou a fazer um jogo com o presidente boliviano em La Paz Evo Moráles, para demonstrar que a altitude não influenciava em nada em relação ao desempenho dos jogadores, pelo jeito Maradona se enganou. Ontem ao menos, o comandente de nossos hermanos não foi polêmico nem contraditório, disse que o time boliviano jogou melhor que sua equipe, e exaltou a quantidade de chances que a Bolívia conseguiu criar.
Mas se formos analisarmo friamente, nunca a Bolívia conseguiria um resultado como o dessa quarta-feira, caso não contasse com um fator externo, a diferença de qualidade dos dois times é tão grande que fica difícil até mensurá-la. Enquanto a Argentina continua sendo uma das favoritas ao próximo título mundial, a Bolívia não seria favorita em um torneio nem se disputasse o Paulistão. O fato é que a altitude é um doping aos atletas que contam com ela ao seu favor, e que se nenhuma atitude for tomada, a superioridade técnica e tática continuará a sucumbir ao fator extracampo que é essa maldita altitude.
Foto: Página inicial do diário digital Olé
Assista os melhores momentos do jogo entre Evo e Maradona no link: http://www.youtube.com/watch?v=RIvimsP97sk
2 comentários:
Ah Jão!!
A Argentina jogou mal pra caramba..
é injusto botar toda a culpa na altitude!!
abraços
Lógico que a Argentina jogou mal, do contrário não teria tomado seis da Bolívia. Mas meu ponto é que a Bolívia é tão inferior a Argentina, que mesmo jogando mal nossos hermanos teriam condição de ganhar em condições normais. Uma prova que a altitude foi determinante foi o terceiro gol da seleção boliviana, quando nenhum jogador argentino consegue acompanhar o lance.
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